sexta-feira, 30 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
O Povo da Igreja (pastorais) convida o povo em geral! Se junte a nós!
POR sugestão de São Jerônimo, trinta de setembro é o “Dia da Bíblia”. Foi ele que, a pedido do papa Dâmaso, com grande sacrifício, à luz de lamparinas nas grutas de Belém, traduziu a Sagrada Escritura do original hebraico e grego para o latim, língua universal daquela época. A versão latina da Bíblia ficou conhecida como “Vulgata”. São Jerônimo foi teólogo, filósofo, gramático, escritor, apologista, sacerdote e doutor da Igreja; levou boa parte de sua vida traduzindo a Bíblia.
Quem escreveu a Bíblia? A Bíblia foi escrita por muitas pessoas. Não foi escrita de uma só vez. Ela traz as experiências da caminhada de um povo, o “povo do Livro”, por isso é a reflexão sobre a vida do homem e a resposta aos problemas existenciais ligando-os a Deus. É a reflexão sobre a vida humana e sobre Deus. O povo escolhido, o povo da Bíblia, discutia suas experiências, obtinha respostas iluminadas pela fé, que depois, ao longo do tempo foram escritas. Deus era sempre a referência, o ponto de partida, o centro da vida desse povo. Por isso, foram muitos os autores que, iluminados por Deus, escreveram a Bíblia com estilos literários diferentes. Quando a lemos, percebemos a ação de Deus na caminhada humana que quer o bem de todos os homens e mulheres. Constatamos também o esforço de homens e mulheres que querem, que procuram conhecer e praticar a vontade de Deus. Em síntese, a resposta sobre quem escreveu a Bíblia é simples: foram muitas as pessoas que a escreveram, todas elas iluminadas por Deus, inspiradas por Deus, então, o grande Autor das Sagradas Escrituras é Deus que usou de mãos humanas para escrevê-la.
Quando foi escrita? Já abordamos acima que a Bíblia levou muito tempo para ser escrita. Estudiosos de hoje consideram que ela começou a ser escrita a partir do século IX antes de Cristo. O último livro a ser escrito foi o Livro da Sabedoria que se estima ter sido redigido por volta de cinquenta anos antes de Cristo. Portanto, não temos uma data com dia, mês e ano, porque sua escrita ocorreu lentamente e muito bem preparada por Deus.
Por que se chama Bíblia? Embora a Bíblia, na concepção de livro que temos hoje, se constitua num único volume, seu nome indica que ela não é apenas um livro, mas uma coleção de livros, alguns mais longos, outros muito curtos como o Livro do Profeta Abdias com apenas uma folha. Daí a palavra “Bíblia” em grego significar “livros”, isto é, um conjunto de livros. E de fato ela é formada pela reunião de setenta e três livros que trazem diversos temas. Mesmo com temas variados, os livros da Bíblia sempre tratam de um mesmo assunto: a reflexão crítica sobre a vida, a caminhada de Deus com seu povo e a religião deste povo.
Por que dizemos Bíblia Sagrada? Consideramos a Bíblia como sagrada porque ela é a Palavra de Deus. Quando contemplamos a natureza, o mundo em que vivemos, o universo, sempre nos pergunta: Como tudo originou? Quem fez essa maravilha? Ao tentarmos responder a estas perguntas, sempre vem à nossa mente a ideia de alguém que criou tudo isso. O universo não apareceu por si, por acaso. Toda a criação é um modo de Deus comunicar-se com o ser humano, uma comunicação amorosa. Tudo o que foi criado é obra de Deus, a natureza fala a linguagem de Deus, o universo com suas leis naturais também fala a linguagem de Deus. Ele fala ao ser humano por meio de acontecimentos. A Bíblia nasceu com o próprio homem, pois o homem percebeu, nos fatos e nas experiências da vida, que Deus sempre lhe falou. Em todas as culturas encontramos a religião como forma do homem se relacionar com Deus, de se ligar a Deus. Para o povo da Bíblia, ela começou a ser entendida como Palavra de Deus, a voz de Deus cerca de mil e oitocentos anos antes de Cristo, quando nosso pai Abraão experimentou Deus e entendeu que Ele lhe falava pelos acontecimentos. A partir desta experiência de Deus, a vida de Abraão mudou completamente. Ele passou a interpretar os sinais do Senhor nos acontecimentos e a segui-los. Começa então a ter importância as tradições e experiências religiosas que constituirão parte fundamental da Bíblia. Surgiram os Patriarcas do povo de Deus e com eles toda a experiência deste povo compilada bem mais tarde como livro. A Bíblia é Sagrada porque relata toda essa experiência do homem com Deus, relata a caminhada do homem com seu Deus, construindo a história... História da Salvação.
Por que a Bíblia católica é diferente da Bíblia “protestante”? Uso a palavra “protestante” entre aspas porque considero esta palavra pejorativa em relação aos nossos irmãos cristãos separados, pois todos nós acreditamos no mesmo Deus, somos filhos do mesmo Pai. A nossa fé centraliza-se em Jesus Cristo. Chamá-los “evangélicos”, nós católicos também os somos e, por isso, prefiro considerá-los “irmãos em Cristo”. Mas voltando à pergunta, podemos dizer que como Palavra de Deus acolhida pelo homem, a Bíblia católica e a dos nossos irmãos separados é a mesma. A diferença aparece quanto ao número de livros que cada uma possui. Mais atrás falamos que a Bíblia possui setenta e três livros. Esse número corresponde à católica. A Bíblia “evangélica” tem sete livros a menos, por não ter os seguintes livros: Judite, Tobias, 1o Macabeus, 2o Macabeus, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácides) e Sabedoria. Mais diferenças aparecem nos livros de Ester (10, 4-16, 24) e de Daniel (13-14), onde pequenos trechos destes livros faltam na Bíblia “evangélica”. Os sete livros que citamos acima não constam da Bíblia hebraica original, só bem mais tarde é que eles passaram a ser considerados como inspirados por Deus quando da primeira tradução da Bíblia hebraica para o grego, atendendo as necessidades dos judeus da Diáspora. Esses livros são chamados “deuterocanônicos”, isto é, livros que foram aceitos como inspirados bem mais tarde, ou seja, em segundo lugar. Independentemente dessas diferenças, nós cristãos católicos ou não, seguimos a Jesus, Caminho, Verdade e Vida, somos irmãos pela fé no mesmo Deus. Reconhecemos que na Bíblia Sagrada está presente a Palavra de Deus que nos interpela, que nos convida a segui-lo, que quer o nosso amor de filhos e filhas, que nos ama muito mais do que nós a Ele. A Bíblia, Palavra de Deus para todos os dias, deve ser nosso livro de cabeceira. Não pode ficar fechada numa estante como um simples adorno empoeirando-se. Ela deve ser lida e praticada dia a dia. Bendito seja Deus que fala conosco e quer o nosso bem!
sábado, 17 de setembro de 2011
No dia de São Francisco das Chagas morreu Frei Godofredo Bauerdick(17/09) e foi enterrado em Bacabal no cemitério dos Franciscanos! Que Deus o tenha!
Frei Godofredo nasceu na cidade de SUNDERN, Alemanha, no dia 25 de Julho de 1927. Era tempo da 2ª Guerra Mundial. Aos 16 anos foi chamado para um treinamento e um serviço militar na Alemanha e depois na Dinamarca. Depois do fim da guerra, foi preso e levado de volta para a Alemanha, numa marcha de 300 Km. Estava liberado, mandado para casa e demitido como soldado raso (sem carreira militar). Trabalhou em algumas atividades, sem tanta importância, e entrou em 08 de Setembro de 1947 na ordem dos franciscanos. Em 1953 aconteceu sua ordenação sacerdotal.
Frei Godofredo tinha o desejo de trabalhar nas missões no nordeste do Brasil, e depois de fazer um curso de medicina tropical, foi enviado para cá, em 1955, no dia 02 de Fevereiro, juntamente com Frei Ivo. Chegaram ao Rio de Janeiro em 12 de Abril de 1955, e em São Luís, no dia 1° de Maio do mesmo ano, com paradas em Petrópolis, São Paulo, Salvador, Olinda-Recife e Campina Grande, e transferido para Bacabal em 28 de Agosto do corrente ano, onde trabalhou na Paróquia de Sta. Terezinha até em 1964. Em 1965 foi transferido para São Luís, assumindo por seis anos como Pároco de N Sra. da Glória e de São Judas Tadeu. Foi transferido para a Paróquia de São José, em Lago da Pedra, em 1969, e em 1982, mais uma vez transferido para Bacabal para assumir o economato da Vice Província e a assistente da ACR (Animação dos Cristãos no meio Rural)
Em 1989/1990, Frei Godofredo fez uma “parada", um ano sabático, para atualização, repouso e regeneração das forças. Nesse período aproveitou para fazer cursos, visitas a outras províncias, férias na Alemanha etc. Em 1992 a 1994, ficou como Vigário Paroquial na Paróquia de N. Senhora dos Remédios na cidade de Piripirí no Piauí. Em 1995 volta para São Luís e assume a tarefa de Vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Glória no Bairro da Alemanha
Nos últimos anos Frei Godofredo enfrentou vários problemas de saúde, e de vez em quando tinha que ser internado no hospital com insuficiência cardíaca e respiratória, pneumonia e ulcera no estômago, e por último surgiu um tumor na cabeça. E, no dia 17 último, por volta das 18 horas, foi constatado seu falecimento...o descanso do corpo físico, mas, para quem acompanhou um pouco sua trajetória de homem, fica o reconhecimento de uma missão cumprida e uma lição de Vida para a humanidade.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
domingo, 11 de setembro de 2011
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
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