Por trás do clone
O
poder fácil no teclado do clique
abre
o mundo do “ai que chique”.
Tudo
para mim parece favorável.
Mas
a vida não é mais tão saudável.
Minha
cara é igual à foto clonada.
Minha
palavra vem com frio do nada.
Espero
que alguém me clicar,
para
eu mais ridículo ficar!
Metralhado
por munição de mensagem,
sou
profeta sem nenhuma coragem.
Quando
o clique se afasta de mim,
volta
a vida que vale: “aí que sim”!
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